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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Nota Sobre o Professor Álvaro Orlando dos Santos, Diretor da Famec

Print Screen da troca de e-mails entre Ivo Sotn e o professor Álvaro, horas após a reunião. 

Na semana passada houve um incidente desagradável aqui em Camaçari, envolvendo admiradores do MESS e do diretor da Faculdade Metropolitana de Camaçari (Famec), professor Álvaro Orlando dos Santos. O motivo para a contenda foi  a acusação dirigida por "simpatizantes" do MESS contra a postura do professor Álvaro, que teria negado autorização para que lançássemos, nas dependências da Famec, a CAMPANHA ANTES QUE ASSASSINEM O CASAL DE DENUNCIANTES DA MÁFIA DO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA, HERLENE E IVO SOTN, lançada no dia 22 de maio deste ano. De fato, no dia 16 de maio nos reunimos, eu, Herlene e o professor Álvaro, em seu escritório, na Famec, oportunidade em que ele conversou cordialmente conosco, entusiasmado com nosso trabalho na área onco-hematológica e jurídica internacional. Seu orgulho em estar frente a frente com os responsáveis pela revolução no Ministério da Saúde do Brasil na área de transplante de medula óssea era visível, uma vez que o mesmo se trata de um intelectual ativo e entusiasta de iniciativas ousadas e exequíveis.   Insta frisar que o professor Álvaro já nos atendeu em outra oportunidade, em setembro de 2012, quando acatou nosso pedido de solicitação de liberação de espaço para a guarda de materiais utilizados no stand do documentário SOB O SOL DE AUSCHWITZ. Em nossa reunião, o professor deixou bem claro, com a seriedade que lhe é habitual, que por ele a autorização já estava concedida, mas que dependia do parecer da professora Celene Maria, dona da instituição, e do restante dos membros do corpo administrativo. Esta reunião aconteceu  numa terça-feira, dia 20 de maio, e a Faculdade decidiu não entrar numa contenda com o Governo Federal. Na tarde daquele dia 20, o próprio professor Álvaro me telefonou informando, com ar notadamente consternado, que o conselho da faculdade não havia deferido a nossa autorização. Quero fazer notar às pessoas que tentaram macular sua imagem, baseadas num pretenso sentimento de defesa para conosco, que guardamos um profundo respeito e carinho pelo professor Álvaro. No final de setembro de 2012, quando o procuramos para a autorização da liberação do espaço para guarda de materiais nossos dentro da Famec, ele se mostrou prestativo e entusiasmado com nossa luta. Quando lhe falamos acerca das limitações impostas ao Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) pela Portaria N° 844 e suas implicações criminosas, de acordo com os artigos 6 e 7 do Estatuto de Roma, estatuto sobre o qual estávamos baseando a essência de nossa PETIÇÃO DENUNCIATÓRIA À PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF, EM FAVOR DAS CRIANÇAS NEGRAS BRASILEIRAS PORTADORAS DE CÂNCERES HEMATOLÓGICOS, ele viu e respeitou a verdade em nossos olhos e nos aconselhou cautela em nossas acusações. Foi o primeiro intelectual brasileiro a deixar bem claro, através de sua postura diante de nossas explanações acerca dos crimes cometidos pelo ministro Alexandre Padilha, que não éramos dois ingênuos pregando no deserto. Eis a verdade dos fatos (...). Não sabemos a real dimensão do mal-entendido (...).

Ao professor Álvaro, desculpas e um forte abraço.