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sábado, 12 de abril de 2014

Conversa com Promotora Comprova Corrupção do Delegado de Camaçari

QUANDO A CORRUPÇÃO TOMA TODAS AS INSTITUIÇÕES, É PRECISO CRIATIVIDADE PARA BURLAR O CERCO DOS CORRUPTOS.

*A GRAVAÇÃO COMEÇA A PARTIR DE 1 MINUTO E 15 SEGUNDOS.

ESTA É PARA VOCÊS QUE ACREDITAVAM QUE SERÍAMOS PRESOS POR CALUNIA POR DENUNCIAR A CONDUTA DO DELEGADO SEM PROVAS. NOSSO TRABALHO TEM A DIMENSÃO QUE TEM POR NOS PAUTARMOS SEMPRE NA EXEQUIBILIDADE DA ACUSAÇÃO PERANTE A MATERIALIDADE DOS FATOS. MESMO QUANDO COMETEMOS O EQUÍVOCO DE ACUSAR SEM PROVAS (O ÚNICO EM TODA A NOSSA HISTÓRIA) PENSAMOS, CORRIGIMOS O ERRO E, APÓS MUITO TRABALHO, RECONSTRUIMOS A ACUSAÇÃO, SOB A INFALIBILIDADE DOS FATOS.

https://www.youtube.com/watch?v=qZqIoSCMC70

No dia 10 de outubro de 2013, dois dias após termos recebido o telefonema do Doutor Luis Fernando Bouzas, maior autoridade do Governo Dilma Rousseff para políticas de transplante de medula óssea e chefe da Máfia do Transplante de Medula Óssea, sofremos uma perseguição implacável de indivíduos manipulados pelo PT/Governo Federal para impedir que publicássemos o conteúdo da gravação na internet, de alguma lan house, uma vez que nosso sinal de internet havia sido criminosamente bloqueado. Desesperados, eu e Herlene partimos para denunciar ao doutor Bruno Ferreira de Oliveira, delegado titular na 18 Circunscrição Policial a coação covarde que estávamos sofrendo na área sob sua jurisdição.

Após ouvir uma breve discrição dos fatos e cerca de 5 minutos da gravação telefônica da conversa entre mim e o doutor Bouzas, o delegado se levantou, numa atitude a que tentou imprimir gravidade, mas que evidenciou, na verdade, sua inaptidão teatral, e nos pediu para sair de sua sala, pois aquele crime era da competência da Polícia Federal. Com uma visão lúcida dos fatos, evidenciei que tínhamos conhecimento de que aquele crime era um crime federal, mas que a coação a que estávamos submetidos era uma coação no âmbito municipal, por isso passível de investigação e combate por parte de sua delegacia. O delegado insistiu que saíssemos. Solicitei a ele uma viatura para, pelo menos, nos levar com segurança ao Departamento da Polícia Federal, em Salvador, uma vez que lhe comunicamos que a perseguição de indivíduos suspeitos havia se estendido até as imediações de sua delegacia. Ele disse que não tinha carro disponível e nos pediu para sair, asperamente.

Na oportunidade, não gravei esta conversação com o delegado porque jamais imaginaríamos uma atitude daquela. Na verdade, pensamos que o delegado, ao se ver diante da possibilidade de tomar a frente (mesmo no âmbito municipal) de uma investigação que seria o "cavalo branco" que arrastaria sua reputação ao âmbito nacional e internacional, agarraria com as duas mãos esta denúncia. Esquecemos das vantagens que o abafamento de um caso desses, envolvendo agentes do Governo Federal e do PT, podem reder... O delegado Bruno Ferreira de Oliveira, preferiu a prevaricação (no melhor dos eufemismos), em nome dos benefícios que poderiam advir aos seus esforços em não macular a imagem do PT/Governo Federal à sua reputação e vaidade profissional (vide o look que o indivíduo em questão escolheu para se apresentar ao prefeito em sua primeira reunião oficial, no link: http://www.camacari.ba.gov.br/detalhe_noticia.php?cod_noticia=15251 Óculos escuros num ambiente fechado dizem muito sobre quem os usa).

Saímos da delegacia, indignados, assustados, e resolvemos procurar apoio na Defensoria Pública de Camaçari. Na oportunidade expomos o ocorrido, com riqueza de detalhes, à promotora responsável pela investigação das atividades policiais em Camaçari, doutora Eduvirges Ribeiro Tavares, que se prontificou em redigir um ofício para obrigar o delegado a apurar os fatos. Nossa intenção era seguir na compania da mesma para a delegacia, uma vez que, por percebermos as reais intenções do delegado em questão, temíamos agravar a nossa situação ao insistir, sozinhos, para que as medidas cabíveis fossem tomadas. Diante da recusa da mesma em atender ao nosso pedido, em razão da alegação de atividades urgentes na Promotoria, decidimos não retornar à delegacia com a carta. O problema é que, em razão de estarmos vivendo um verdadeiro inferno com aquele cerco (naqueles dias, em razão da prova cabal contra a Máfia, constituída através da gravação telefônica da conversasão entre mim e Bouzas, o cerco se tornou insuportavelmente coativo), nos esquecemos de gerar provas materiais de nossa conversasão com a Doutora Tavares, o que comprovaria a prevaricação do delegado.

Tivemos a ideia de ir à delegacia e tentar registrar a queixa diante do delegado, com um gravador ligado, mais aí desistimos, em razão de o mesmo já estar a par desta nossa característica peculiar de gerar provas. Ao perceber um gravador ligado, ele poderia nos prender sob falsas alegações. Depois de alguns dias, ocorreu-nos a ideia de procurar novamente a promotora com um gravador e registar a audiência, uma vez que poderíamos demonstrar através de uma conversação sobre os fatos ocorridos no dia 11 de outubro de 2013 a conduta criminosa do delegado em questão.
Por não ter prova material nem testemunhal (pelo princípio de conflito de interesses, nem eu posso ser a testemunha de minha esposa nem ela pode ser a minha nesta questão), eu tinha quer produzí-las. E foi o que conseguimos. Esta gravação foi produzida no dia 3 de fevereiro de 2014, às 11:19 da manhã, no gabinete da promotora Eduvirges Ribeiro Tavares.

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