QUANDO A CORRUPÇÃO TOMA TODAS AS INSTITUIÇÕES, É PRECISO CRIATIVIDADE PARA BURLAR O CERCO DOS CORRUPTOS.
*A GRAVAÇÃO COMEÇA A PARTIR DE 1 MINUTO E 15 SEGUNDOS.
ESTA É PARA VOCÊS QUE ACREDITAVAM QUE SERÍAMOS PRESOS POR CALUNIA POR DENUNCIAR
A CONDUTA DO DELEGADO SEM PROVAS. NOSSO TRABALHO TEM A DIMENSÃO QUE TEM
POR NOS PAUTARMOS SEMPRE NA EXEQUIBILIDADE DA ACUSAÇÃO PERANTE A
MATERIALIDADE DOS FATOS. MESMO QUANDO COMETEMOS O EQUÍVOCO DE ACUSAR SEM
PROVAS (O ÚNICO EM TODA A NOSSA HISTÓRIA) PENSAMOS, CORRIGIMOS O ERRO
E, APÓS MUITO TRABALHO, RECONSTRUIMOS A ACUSAÇÃO, SOB A INFALIBILIDADE
DOS FATOS.
https://www.youtube.com/watch?v=qZqIoSCMC70
No dia 10 de outubro de 2013, dois dias após termos recebido o
telefonema do Doutor Luis Fernando Bouzas, maior autoridade do Governo
Dilma Rousseff para políticas de transplante de medula óssea e chefe da
Máfia do Transplante de Medula Óssea, sofremos uma perseguição
implacável de indivíduos manipulados pelo PT/Governo Federal para
impedir que publicássemos o conteúdo da gravação na internet, de alguma
lan house, uma vez que nosso sinal de internet havia sido criminosamente
bloqueado. Desesperados, eu e Herlene partimos para denunciar ao doutor
Bruno Ferreira de Oliveira, delegado titular na 18 Circunscrição
Policial a coação covarde que estávamos sofrendo na área sob sua
jurisdição.
Após ouvir uma breve discrição dos fatos e cerca
de 5 minutos da gravação telefônica da conversa entre mim e o doutor
Bouzas, o delegado se levantou, numa atitude a que tentou imprimir
gravidade, mas que evidenciou, na verdade, sua inaptidão teatral, e nos
pediu para sair de sua sala, pois aquele crime era da competência da
Polícia Federal. Com uma visão lúcida dos fatos, evidenciei que tínhamos
conhecimento de que aquele crime era um crime federal, mas que a coação
a que estávamos submetidos era uma coação no âmbito municipal, por isso
passível de investigação e combate por parte de sua delegacia. O
delegado insistiu que saíssemos. Solicitei a ele uma viatura para, pelo
menos, nos levar com segurança ao Departamento da Polícia Federal, em
Salvador, uma vez que lhe comunicamos que a perseguição de indivíduos
suspeitos havia se estendido até as imediações de sua delegacia. Ele
disse que não tinha carro disponível e nos pediu para sair, asperamente.
Na oportunidade, não gravei esta conversação com o delegado
porque jamais imaginaríamos uma atitude daquela. Na verdade, pensamos
que o delegado, ao se ver diante da possibilidade de tomar a frente
(mesmo no âmbito municipal) de uma investigação que seria o "cavalo
branco" que arrastaria sua reputação ao âmbito nacional e internacional,
agarraria com as duas mãos esta denúncia. Esquecemos das vantagens que o
abafamento de um caso desses, envolvendo agentes do Governo Federal e
do PT, podem reder... O delegado Bruno Ferreira de Oliveira, preferiu a
prevaricação (no melhor dos eufemismos), em nome dos benefícios que
poderiam advir aos seus esforços em não macular a imagem do PT/Governo
Federal à sua reputação e vaidade profissional (vide o look que o
indivíduo em questão escolheu para se apresentar ao prefeito em sua
primeira reunião oficial, no link: http://www.camacari.ba.gov.br/detalhe_noticia.php?cod_noticia=15251 Óculos escuros num ambiente fechado dizem muito sobre quem os usa).
Saímos da delegacia, indignados, assustados, e resolvemos procurar
apoio na Defensoria Pública de Camaçari. Na oportunidade expomos o
ocorrido, com riqueza de detalhes, à promotora responsável pela
investigação das atividades policiais em Camaçari, doutora Eduvirges
Ribeiro Tavares, que se prontificou em redigir um ofício para obrigar o
delegado a apurar os fatos. Nossa intenção era seguir na compania da
mesma para a delegacia, uma vez que, por percebermos as reais intenções
do delegado em questão, temíamos agravar a nossa situação ao insistir,
sozinhos, para que as medidas cabíveis fossem tomadas. Diante da recusa
da mesma em atender ao nosso pedido, em razão da alegação de atividades
urgentes na Promotoria, decidimos não retornar à delegacia com a carta. O
problema é que, em razão de estarmos vivendo um verdadeiro inferno com
aquele cerco (naqueles dias, em razão da prova cabal contra a Máfia,
constituída através da gravação telefônica da conversasão entre mim e
Bouzas, o cerco se tornou insuportavelmente coativo), nos esquecemos de
gerar provas materiais de nossa conversasão com a Doutora Tavares, o que
comprovaria a prevaricação do delegado.
Tivemos a ideia de ir
à delegacia e tentar registrar a queixa diante do delegado, com um
gravador ligado, mais aí desistimos, em razão de o mesmo já estar a par
desta nossa característica peculiar de gerar provas. Ao perceber um
gravador ligado, ele poderia nos prender sob falsas alegações. Depois de
alguns dias, ocorreu-nos a ideia de procurar novamente a promotora com
um gravador e registar a audiência, uma vez que poderíamos demonstrar
através de uma conversação sobre os fatos ocorridos no dia 11 de outubro
de 2013 a conduta criminosa do delegado em questão.
Por não ter prova material nem testemunhal (pelo princípio de conflito
de interesses, nem eu posso ser a testemunha de minha esposa nem ela
pode ser a minha nesta questão), eu tinha quer produzí-las. E foi o que
conseguimos. Esta gravação foi produzida no dia 3 de fevereiro de 2014,
às 11:19 da manhã, no gabinete da promotora Eduvirges Ribeiro Tavares.
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