De acordo com dados publicados pela Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, no dia 14 de agosto de 2013, no link:
Cerca de 3 mil crianças brasileiras são portadoras de Leucemia Linfóide Aguda neste momento. A Leucemia Linfóide Aguda é o câncer mais frequente na população infantil da faixa etária entre 2 e 5 anos. É a mais agressiva das leucemias e a indicação para tratamento com transplante de medula óssea ocorre em quase todos os casos.
Estes dados de cerca de 3 mil crianças com indicação para transplante de medula óssea são contrários aos números falsos inseridos no site do INCA, a mando do ministro Alexandre Padilha, para a instituição da Portaria n° 844, de 1.205 pacientes (entre crianças e adultos) aguardando por transplantes de medula óssea no ano de 2012, o que fere as estatísticas do próprio INCA sobre a incidência da leucemia no Brasil no ano de 2012, que seria de 8.510 novos casos de leucemia - só leucemia.
O link que hospeda este engodo na página do INCA é o seguinte:
Como sabemos, há cerca de 70 enfermidades passíveis de tratamento com transplante de medula óssea, o que significa que este número de 3 mil crianças está subdimensionado.
Leiam o texto publicado no site da Sobope, publicado no dia 14 de agosto de 2013, e confirmem a fraude.
Fonte: http://sobope.org.br/apex/f?p=106:13:4138285199605::NO::DFL_PAGE_ID:901
Acesso: 28/04/2014 13:54
Parceria entre SOBOPE e MS garante tratamento para leucemia infantil
A continuidade do tratamento de mais de três mil crianças brasileiras com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) está garantida. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Associação da Medula Óssea (Ameo), Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e Adolescente com Câncer (CONIACC), o Ministério da Saúde (MS) adquiriu 52,3 mil frascos do medicamento Elspar® (L-Asparaginase). A aquisição é suficiente para suprir toda a demanda nacional do tratamento por um ano.
O remédio, que atua no combate à LLA e em alguns casos de linfoma não Hodgkin (LNH), foi distribuído para o Distrito Federal e os demais estados brasileiros. O Ministério da Saúde assumiu a compra após solicitação da SOBOPE e demais entidades, devido à empresa brasileira que distribuía o medicamento comunicar ao governo federal que o produtor estrangeiro havia interrompido a fabricação e que os estoques durariam apenas seis meses.
Segundo a presidente da SOBOPE, a especialista Carla Pacheco, que junto com a diretoria da entidade elaborou documento com propondo direcionamentos a serem seguidos pelo MS na compra do medicamento, a estratégia adotada evitou o desabastecimento do medicamento e o consequente prejuízo ao tratamento dos pacientes.
A expectativa do Ministério da Saúde é que o L-Asparaginase passe a ser produzido no País a partir de 2015, por meio de parceria entre a Fiocruz e laboratórios privados.
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