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segunda-feira, 10 de março de 2014

MESS Usará Artigo Assinado Pelo Próprio Doutor Luis Fernando Bouzas Para Incriminá-lo Perante o Tribunal Penal Internacional

Fomos informados que os doutores Luís Fernando Bouzas, Daniel Tabak (o único que não pertence mais ao Governo do Partido dos Trabalhadores), Luís Antônio Santini, Marcos Fernando Oliveira Moraes, Alexandre Padilha e o ex-secretário de saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, estão recebendo conselhos jurídicos nos bastidores da Advocacia-Geral da União, órgão responsável pela defesa dos interesses do Governo Dilma Rousseff na justiça. Para agilizar a defesa da Máfia do Transplante de Medula Óssea perante a ação penal que estamos provocando junto ao Tribunal, através do protocolo Tribunal Penal Internacional-Movimento Evelyn Sousa da Silva (OTP-CR-55/14 - 17/02/2014) eles também contrataram um dos mais caros escritórios de advocacia do Rio de Janeiro. 

Antes de tudo, gostaríamos de apresentar este artigo da revista Época do dia 9 de dezembro de 2010 sobre a importância do trabalho do brasileiro Airam da Silva, presidente da Fundação Icla da Silva, nos Estados Unidos, instituição que trabalha para o aumento da representatividade de doadores com as características genéticas pouco representadas no National Marrow Donor Program, banco americano de doadores de medula óssea, a saber, negros, latinos, indígenas e asiáticos:


09/12/2010 Revista Época.
O brasileiro que revolucionou a captação de doadores de medula óssea nos Estados Unidos


Guilhermo Giansanti
O trabalho que Airam da Silva faz nos Estados Unidos para captar doadores de medula óssea é fundamental. Conheci Airam nos anos 90. A irmã dele, Icla, tinha leucemia e não encontrava doadores. A família se mudou de Alagoas para Nova York para tentar encontrar alguém compatível, mas Icla morreu. Em 1992, eles criaram a Icla da Silva Foundation, que capta novos doadores para o registro nos Estados Unidos. Apenas 30% das pessoas que precisam de um transplante de medula encontram um doador na família. Quem não encontra precisa buscar nos registros. O dos Estados Unidos é o maior do mundo, com quase 7 milhões de doadores. A Icla Foundation se tornou um dos principais captadores para o registro americano, trazendo a cada ano quase 40 mil novos doadores. O Airam se dedica a campanhas de captação de doadores para grupos étnicos pouco representados no banco de doadores dos Estados Unidos. Isso amplia o registro americano e aumenta a chance de um paciente, sobretudo imigrante, conseguir alguém compatível e ter uma esperança de vida.
Por Luis Fernando Bouzas
Coordenador do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea e diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional de Câncer (Inca)


Fonte: Revista Época
 http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI194733-15228,00.html

 Retornemos ao foco. Os cavalheiros supracitados, implicados nos crimes de Genocídio e Apartheid Racial através da manipulação criminosa de políticas públicas para o monopólio de células-tronco hematopoiéticas, conhecidas popularmente como medula óssea, concentrando nos estados brasileiros do eixo Sul/Sudeste tanto o cadastro de doadores voluntários de medula óssea quanto o das doadoras de sangue de cordão umbilical e placentário e centros transplantadores habilitados a realizar o transplante de medula óssea alogênico não aparentado, o mais praticado em crianças, em prejuízo de milhares de crianças brasileiras portadoras de leucemia das etnias negra, indígena e "mestiças", tentam alegar em defesa o disposto no artigo 30 do Estatuto de Roma. 

Por complacência corporativista (complacência esta de que não gozamos, em razão de nossa falta de registro na Ordem dos Advogados do Brasil) vamos ajudar ao dr. Luís Inácio Lucena Adams, advogado-geral da União responsável pelo clube dos afilhados do tio Lula e aos amigos do escritório de advocacia caríssimo contratado pela Máfia. 

Dizem os parágrafos 1 e 2 do supracitado artigo do Estatuto de Roma:

 
Artigo 30

Elementos Psicológicos


        
1. Salvo disposição em contrário, nenhuma pessoa poderá ser criminalmente responsável e punida por um crime da competência do Tribunal, a menos que atue com vontade de o cometer e conhecimento dos seus elementos materiais.

        
2. Para os efeitos do presente artigo, entende-se que atua intencionalmente quem:

        a) Relativamente a uma conduta, se propuser adotá-la;

        b) Relativamente a um efeito do crime, se propuser causá-lo ou estiver ciente de que ele terá lugar em uma ordem normal dos acontecimentos.

É mais do que lógico que nenhum de vossos clientes, carí$$imos advogados, jamais se reuniram em conluio com o fim explícito de instituir no Brasil um Gueto Genético da Morte, através de um Genocídio deliberado e um sistema de Apartheid contra crianças negras, índias e mestiças portadoras de leucemia, em violação aos artigos 6 e 7 do Estatuto. Jamais eles deliberariam com o fim de subtrair as chances destas crianças no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea). Entretanto, ao concentrar os registros de doadores voluntários de medula óssea e cordão umbilical nos Estados do Sul e Sudeste, onde existe uma predominância em suas populações das etnias brancas, proporcionando, desta forma, uma maior representatividade do tipo caucasiano nos cadastros, eles subtraíram, conscientemente, em razão da condição de especialistas, as chances das outras representatividades étnicas brasileiras no acesso ao transplante de medula óssea. Eles incorreram nos crimes da competência do Tribunal quando:
     

          b) Relativamente a um efeito do crime, se propuseram causá-lo, estando cientes de que ele teria lugar em uma ordem normal dos acontecimentos.

Para provar que todos estes cavalheiros, em sua maioria hematologistas de formação, tinham um conhecimento técnico-circunstancial claro do tipo de efeito que teria lugar na concentração criminosa da expansão dos registros do Redome, Rede BrasilCord e centros de transplante de medula óssea para transplante alogênico não aparentado, evoco em defesa de nossa acusação o texto escrito do próprio punho do doutor Luis Fernando Bouzas no artigo da revista Época:

 "O Airam se dedica a campanhas de captação de doadores para grupos étnicos pouco representados no banco de doadores dos Estados Unidos. Isso amplia o registro americano e aumenta a chance de um paciente, sobretudo imigrante, conseguir alguém compatível e ter uma esperança de vida."

A revista Época publicou o artigo do doutor Luis Fernando Bouzas no dia 9 de dezembro de 2010. Evocando este artigo no Tribunal, dispensamos a explanação técnica de qualquer especialista sobre as necessidades étnicas e genéticas da população brasileira. O artigo, aliado aos resultados das aplicações das políticas públicas para transplante de medula óssea no Brasil, coordenadas por Luis Fernando Bouzas desde o ano de 2004, falam por si. Para o cinismo dos doutores em questão, "aumentar a representatividade de grupos étnicos" em um registro nacional de doadores de medula óssea só pode ser interessante nos Estados Unidos da América.

Outra questão alegada em defesa dos criminosos supracitados é a reforma das políticas públicas para transplantes, por força da coação denunciatória do MESS, como a revogação da Portaria N° 844, de 2 de maio de 2012, que limitava o número de doadores de medula óssea cadastrados anualmente no Brasil para o número fixo de 267.190 doadores para 400.000 doadores/ano, através da Portaria N° 2.132, de 25 de setembro de 2013; o aumento do número de transplantes e a firmação do convênio entre o Ministério da Saúde e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social para a construção de 5 bancos de sangue de cordão umbilical e placentário. 

Para derrubar este argumento evocamos o artigo 29 do Estatuto de Roma, irmão do artigo 30:

 
Artigo 29

 Imprescritibilidade

        
Os crimes da competência do Tribunal não prescrevem.

A luta iniciada através do Inca/Ministério da Saúde para cobrir com reformas de cunho jurídico os rastros destes crimes não ocultarão os cadáveres de nossas crianças, de nossas mulheres, de nossos entes assassinados neste torpe Gueto Genético da Morte. Na verdade esta iniciativa está longe de frear este vil holocausto.

Outra possível alegação dos advogados de defesa da Máfia do Transplante de Medula Óssea tem espeque no artigo 24 do Estatuto de Roma:

Artigo 24

Não retroatividade ratione personae


        1. Nenhuma pessoa será considerada criminalmente responsável, de acordo com o presente Estatuto, por uma conduta anterior à entrada em vigor do presente Estatuto.

Apesar de ser uma boa tentativa, em virtude de o fundador da Máfia, doutor Daniel Tabak, ter saído da chefia no Inca das políticas de transplante de medula óssea no final de 2003 e os maiores investimentos para o setor brasileiro de onco-hematologia terem aportado a partir de sua saída (recursos advindos com a Portaria N° 2.381 de 29 de setembro de 2004, Lei Pietro, etc.), o doutor Luis Fernando Bouzas assumiu seu cargo a partir do ano de 2004. Os crimes do doutor Daniel Tabak começaram bem antes de o Estatuto de Roma ter entrado em vigor (ele entrou para o Inca em 1987), mas a razão de o mesmo ter continuado suas atividades criminosas até sua saída, em novembro de 2003, cometendo crimes submetidos à jurisdição do Tribunal, evidencia sua imputabilidade. 

Uma de nossas informantes no Inca, receosa quanto à sua condição de "cúmplice", por trabalhar entre estes criminosos nos indagou sobre a possibilidade de eles serem enquadrados nos termos da Lei N° 2.889 de 1 de outubro de 1956, Lei do Genocídio, uma lei vaga em sua tipificação. Ela acreditava que esta lei, por ser brasileira, poderia ser usada em defesa dos acusados, em detrimento do Estatuto de Roma, uma lei "estrangeira". Esclarecemos que o Estatuto de Roma, apesar de ser uma lei estrangeira, tem efeito sobre todas as nações que o ratificaram. O Brasil está sob a jurisdição do Tribunal Penal Internacional desde o dia 1 de setembro de 2002. Através do Decreto N° 4.388, de 25 de setembro de 2002 o Estatuto de Roma foi promulgado:

    "Considerando que o mencionado Ato Internacional entrou em vigor internacional em 1o de julho de 2002, e passou a vigorar, para o Brasil, em 1o de setembro de 2002, nos termos de seu art. 126;"        
  


Como já afirmamos anteriormente, desafiamos a Advocacia-Geral da União e qualquer advogado a derrubar em juízo um único til, uma única virgula de tudo quanto está arrolado nos relatórios de nossa denúncia.
    

Ivo Sotn - MESS. 

domingo, 9 de março de 2014

Denúncia do MESS Leva Ruptura dos Estados Unidos via NMDP com o Brasil

*MESS-Arquivo

Redome Emite Comunicado Referente à Cooperação com o NMDP
01/11/2012

O National Marrow Donor Program (NMDP), com o qual o REDOME possui acordo de cooperação, suspendeu temporariamente as operações que envolvem a busca de doadores brasileiros para pacientes nos Estados Unidos, até a apresentação de um plano de ação e melhorias nas operações.  
Devido ao grande número de doadores brasileiros cadastrados nos últimos anos e à abertura do REDOME para pacientes estrangeiros, os pedidos internacionais de busca de doador brasileiro aumentaram de forma significativa. 
Esta demanda excessiva e em curto espaço de tempo, provocou sobrecarga e demora nas respostas às solicitações internacionais, ocasionando a referida suspensão até a adequação dos processos.
O REDOME apresentará uma nova proposta de trabalho para melhor atender às demandas do NMDP, com prazo e cronograma já estabelecidos, no intuito de reativar a parceria em benefício de pacientes nos Estados Unidos.  
Ressaltamos que os pacientes brasileiros não serão prejudicados. A busca de doadores estrangeiros para pacientes brasileiros, via NMDP, continuará sendo realizada normalmente. 
Atenciosamente,
Luis Fernando Bouzas
Coordenador Nacional do REDOME
Diretor do CEMO
INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 
Fonte: Ofício 005/2012 – Redome e NMDP
http://www.sbtmo.org.br/noticia.php?id=138 Acesso: 09/03/2014 17:49 PM 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Implicado nos Crimes da Máfia do Transplante de Medula Óssea, Deputado Beto Albuquerque Convoca Comissão Para Debater o Assunto com demais Líderes da Organização Criminosa


*Uma grande piada: os criminosos debatendo numa comissão parlamentar sobre o produto de seus crimes: um sistema de transplantes manipulado em prol de seus próprios interesses.  
17/12/2013 - 21h20

Brasil tem o terceiro maior banco de medula óssea do mundo, segundo o Inca






Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre a melhoria de infraestrutura para a realização de transplantes de medula óssea. Diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto do Câncer (Inca), Luiz Fernando Bouzas
Bouzas: são grandes as dificuldades de encontrar doadores compatíveis, principalmente em uma sociedade miscigenada e com grande diversidade genética.


O Brasil já tem mais de 3 milhões de doadores de medula óssea cadastrados, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 90% dos pacientes que aguardam um transplante no País já encontram doador compatível.
Melhorar a infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) para os transplantes, entretanto, ainda é um desafio. O assunto foi debatido em audiência pública nesta terça-feira (17) na Comissão de Seguridade Social e Família.
A diretora do Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgências do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, disse que são indiscutíveis os avanços da política setorial no tocante ao número de transplantes, investimentos em estrutura e capacitação.
Há 71 centros de transplante no País, 80% deles públicos. Atualmente, há 1227 cadastrados em busca de doador de medula compatível. O transplante de medula pode curar em torno de 80 doenças. Só neste ano, o número de transplantes de medula deve chegar a 280, um crescimento de cerca de 8% em relação ao ano passado.
Doadores compatíveis
O diretor do Centro de Transplante de medula óssea do Inca, Luiz Fernando Bouzas, ressaltou que são grandes as dificuldades de encontrar doadores compatíveis, principalmente em uma sociedade altamente miscigenada e com grande diversidade genética, como a brasileira.
Bouzas disse ainda que a primeira alternativa é sempre o doador familiar, normalmente o irmão. Segundo informou, essa modalidade atende 30 % dos transplantados. Os outros 70% recorrem aos registros nacionais e internacionais porque as características genéticas se repetem na população. "Por isso, o grande sucesso do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) é um avanço".
No Brasil, há 57 centros de recrutamento de doadores, os hemocentros. "A existência do banco de sangue garante o registro da diversidade genética em cada região", afirmou Bouzas, lembrando que ainda são poucos na região Norte e Nordeste, mas que há planos para expansão. Os bancos públicos de cordão umbilical, que armazenam sangue coletado na hora do parto, já somam 17 mil amostras sanguíneas, 170 já foram usadas em transplantes.
O dirigente reconhece, no entanto, que com melhores centros de transplantes, os resultados poderiam ser melhores. "Poderíamos ter ampliação do serviço. Há poucos centros que fazem transplantes em crianças, por exemplo."
Para o deputado Paulo Foletto (PSB-ES), o médico deve ser valorizado e defendeu a revisão da tabela de remuneração do SUS. Ele que é cirurgião geral afirma que hoje um médico chega a receber R$ 50 por uma cirurgia de vesícula.
Redução da toxidade
Outro problema a ser resolvido, segundo Bouzas, é a redução toxicidade associada ao tratamento, o que poderia ser resolvido com a autorização de medicamentos para prevenção e controle de complicações que ainda não estão disponíveis no Brasil.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) promove a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea. Evento para cadastramento e coleta de sangue de doadores de medula óssea
Nesta terça-feira, houve coleta de amostras de sangue e cadastramento de pessoas que querem ser doadores de medula óssea.
Para o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), autor do projeto que virou lei criando a semana de mobilização para doação, faltava conhecimento sobre a possibilidade de doação, por isso não havia doadores. Ainda hoje, há 20% de deserção dos registrados. Por isso, o deputado apresentou projeto de lei para que os bancos de sangue não recusem doações. Há limites a serem respeitados nos estados e o deputado é contra. "Esse doador tem de ser celebrado, aplaudido, temos que manter o entusiasmo da população para se cadastrar", concluiu.
O doador voluntário deve ter entre 18 e 55 anos e não ser portador de doença transmissível pelo sangue.
Incentivo para doadores
Reportagem - Geórgia Moraes
Edição – Regina Céli Assumpção

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/459698-BRASIL-TEM-O-TERCEIRO-MAIOR-BANCO-DE-MEDULA-OSSEA-DO-MUNDO,-SEGUNDO-O-INCA.html
Acesso: 08/03/2014 22:56 AM

Doutor Luis Fernando Bouzas: a comprovação de mais uma fraude no Inca

    • "É difícil encontrar doador compatível no Brasil", diz especialista.
      • Publicado em: 27/12/2013 11:39
 
Segundo Bouzas, a primeira alternativa é sempre o doador familiar, normalmente o irmão – a modalidade atende 30 % dos transplantados. Os outros 70% recorrem aos registros nacionais e internacionais porque as características genéticas se repetem na população. 
 
“Por isso, o grande sucesso do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) é um avanço”, afirma. No Brasil, há 57 centros de recrutamento de doadores, os hemocentros. “A existência do banco de sangue garante o registro da diversidade genética em cada região”, conclui Bouzas.


Referência: Saúde Web
Fonte:
http://www.qualicorp.com.br/qualicorp/ecp/comunidade.do?app=portalqualicorp&idNoticia=38829&view=interna

Médicos Divergem Sobre Participação Étnica de Doadores de Medula Óssea


8 de outubro de 2013: o dia em que o Ministério da Saúde tremeu sob acusações de promover no Brasil os crimes de Genocídio e Apartheid Racial, nos termos do Estatuto de Roma, através do ex-ministro Alexandre Padilha e do coordenador das políticas nacionais para transplante de medula óssea, doutor Luis Fernando Bouzas, líderes da Máfia do Transplante de Medula Óssea.  

*Pela primeira vez na história da onco-hematologia brasileira, debates estão sendo travados em torno da representatividade étnica de doadores de medula óssea com as características negra, indígena, mestiça e oriental no Redome. Descontando-se a dissimulação hipócrita entre dois criminosos (o doutor Bouzas por conta da Máfia da qual é líder e a doutora Aline Guilherme, por sua hipocrisia e OMISSÃO diante do Gueto Genético da Morte instituído no país pela Máfia do Transplante de Medula Óssea, contestando-o somente agora, quando se vê sob a possibilidade de ser arrolada num processo de Genocídio perante o Tribunal Penal Internacional), esta discussão não deixa de ser uma vitória para o MESS, para o povo brasileiro e comunidade internacional, uma vez que os benefícios conquistados no Brasil através da luta do MESS multiplicam-se, através do sistema de compartilhamento de dados e material genético, entre as outras 47 nações participantes da Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (WMDA). Ficamos contentes por estarmos fazendo nosso trabalho da melhor forma. 
Sobre as vitórias do MESS: https://www.youtube.com/watch?v=6EqQu6F-mp8 

26/01/2014  12h37
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
O banco nacional de medula óssea precisa aumentar o número de doadores das etnias negra, indígena e asiática, dos quais atualmente é carente, disse à Agência Brasil a hematologista Aline Guilherme, especialista em transplante de medula óssea da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo. Segundo a médica, dados estatísticos do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) mostram que a mairoria dos doadores é da raça branca, que "não é a mais frequente no Brasil.

Ela explicou que, quando a pessoa se cadastra em um banco de doares, uma das informações pedidas é sobre a raça. "Existe uma  discrepância muito grande em relação ao percentual  de pessoas no Brasil das diferentes etnias e  doadores. A grande maioria dos doadores é da raça branca, que não é a mais frequente”, destacou. Aline informou que o registro tem atualmente de 70% a 80% de doadores da raça branca, o que “destoa dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a distribuição de raças no Brasil”.
O diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea (Cemo) do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde, Luís Fernando Bouzas, porém, questiona a informação da hematologista que, para ele, é mais baseada mais em feeling (sentimento, percepção). “A pessoa acha que é isso”.  Bouzas, que e também coordenador do  Redome e do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea,   disse que “a médica não tem como afirmar isso”. Ele explicou que a informação sobre raça é uma informação livre “dada pelo próprio doador” no momento da inscrição no Redome.
Essa informação, entretanto, vem se modificando. Hoje, mais de 40% ou 50% da população se dizem brancos, enquanto os que se declaram negros ou pardos são 35% dos registrados. A situação dos indígenas é diferente, ressaltou Bouzas. "No Brasil, o índio verdadeiro não tem autonomia para ser doador voluntário, porque, na legislação, ele é considerado assemelhado a um menor. Ele é tutorado pela Fundação Nacional do Índio [Funai] e não pode se candidatar à doação de óssea”.
Quanto aos asiáticos, o médico admitiu que o percentual de doadores é pequeno. O Inca tem feito campanhas para captação de doadores nessa parcela da população, que está mais concentrada em São Paulo e no Paraná. Ele ressaltou, no entanto, que a participação dessa etnia no Redome “vem aumentando também”.
Bouzas chamou a atenção para o fato de que, quando se busca o dado genético, verifica-se que muitos dos que se dizem brancos não o são, ou que os que se declaram índios nem sempre são indígenas puros, por causa da miscigenação da população brasileira. Por isso, o Inca está analisando a ancestralidade dos doadores para tentar identificar qual é a característica que predomina naquela pessoa. As  informações mais técnicas, que são atualizadas anualmente, podem ser obtidas na página na internet da Rede Brasil de Imunogenética. “Temos técnicos hoje trabalhando nessa análise mais apurada, mas não é fácil fazer isso, ainda mais em uma população miscigenada como a nossa”.
O registro nacional conta atualmente com 3,240 milhões de doadores, com forte participação de pessoas miscigenadas. “Talvez o Brasil seja hoje o país que registre a maior participação desse tipo. [É] muito mais que o registro alemão ou o norte-americano, que têm participação maior de caucasianos do que de doadores miscigenados”. De acordo com o médico, esse dado é analisado a cada ano, com a entrada de novos doadores. Nos últimos dois anos, entraram de 270 mil a 300 mil novos doadores no Redome, a cada ano. “Sempre tem uma renovação e um acréscimo de características novas no registro”.
Para Aline, a autodeclaração da raça pelos doadores, ao fazerem o registro, “é um critério subjetivo”. Ela observou que, quando os hospitais fazem pesquisa de busca de doadores para pacientes, percebem que a compatibilidade é muito relacionada à questão da raça. “É  muito difícil conseguir um doador compatível de raças diferentes, porque tem um impacto grande. Para brancos, é muito mais fácil encontrar doador, tanto entre os brasileiros quanto entre os doadores de outros países com predominância de brancos na população. "Isso é bem perceptível”, disse Aline.
Segundo a médica, é mais difícil conseguir doadores para pacientes descendentes de negros ou de outras raças. Embora não haja estatística definida, o problema se agrava em relação a pacientes indígenas ou descendentes de índios. Não se consegue encontrar doadores compatíveis também em outras partes do mundo”, destacou Aline, mesmo em países que têm um significativo percentual de negros na população, como os Estados Unidos. “O cadastro deles é um pouco deficiente de doadores dessa raça. E de indígenas é mais difícil ainda".
Bouzas ressaltou, porém, que o número de doadores no Brasil não é pequeno perto da real necessidade do país, quando se trata de doadores das etnias negra, indígena e asiática, como indicou a hematologista. “Isso não é verdade”. A possibilidade de encontrar um doador  para um brasileiro já ultrapassa 70% hoje. “Isso sem contar  com a possibilidade dos bancos de sangue de cordão (umbilical) e de buscar um doador no exterior”.
A rede mundial tem em torno de 24 milhões de doadores. Bouzas informou que a chance dos brasileiros de encontrar um doador subiu de 10% a 12%, em 2003, para 76%, na última avaliação, feita nos dois últimos anos.
Ele é contra a divulgação de  informações de maneira aleatória, como considerou ter sido feito por  Aline Guilherme e disse que o correto é procurar analisar os registros com os dados genéticos, de naturalidade, ou seja, da origem dos doadores,  e estimular campanhas localizadas. No ano passado, por exemplo, Bouzas disse que portaria do Ministério da Saúde elevou o  teto para cadastramento  na Bahia de  5 mil para 20 mil doadores. O estado tem forte participação de representantes da raça negra. “Então, é um estímulo a campanha naquela região”.

O Centro de Transplante de Medula Óssea  está preparando campanhas para atrair doadores em nichos da população que precisam ser melhor representados no Redome.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-01/medicos-divergem-sobre-participacao-etnica-entre-doadores-de-medula-ossea

Manobras da Máfia do Transplante de Medula Óssea Para a Concentração dos Centros Para TMO Não-aparentado no Eixo Sul/Sedeste

Tabela do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

No Brasil, dos 28 centros habilitados a realizar o transplante de medula óssea (TMO) alogênico não-aparentado (transplante realizado entre um doador selecionado fora da família do receptor) 15 estão no Estado de São Paulo, 2 no Rio Grande do Sul, 3 no Rio de Janeiro, 2 no Paraná e 3 no Estado de Minas Gerais, num total de 25 centros transplantadores concentrados no eixo Sul/Sudeste. Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte cobririam, de acordo com a matemática perversa dos líderes da Máfia do Transplante de Medula Óssea, que tem na pessoa do doutor Luis Fernando Bouzas seu líder supremo, o restante dos 22 Estados da Federação brasileira. Quando um paciente honco-hematológico com indicação para TMO baiano, maranhense ou paraense, por exemplo, encontra um doador compatível no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea), tem que ter à mão um padrinho político para conseguir encaminhamento para um destes centros transplantadores, através do programa do Sistema Único de Saúde intitulado Tratamento Fora de Domicílio. Em todos os países do mundo, há regiões mais desenvolvidas que outras, em diversos aspectos. No caso do Brasil, em específico no caso do transplante de órgãos (não apenas a medula óssea, que é classificada pela ciência e legislação como tecido) os interesses de uma organização criminosa em manter um monopólio total sobre o produto foi determinante.
Mais sobre o assunto em: 
 http://genomabrasil.blogspot.com.br/2014/01/mafia-do-transplante-de-medula-ossea-o.html


Acesso: 07/01/2014 – 16h27min.

Entrevista do Doutor Vanderson Rocha

*A Máfia do Transplante de Medula Óssea e o segredo por trás das mortes de crianças brasileiras portadoras de leucemia...

Hematologista mineiro, novo professor da Universidade de Oxford, fez o autotransplante do ator Gianecchini e vai coordenar o de Maria Vitória, que receberá as células da irmã, selecionada geneticamente

Texto: Silvânia Arriel | Fotos: Nélio Rodrigues
08/03/2012 Edição Nº: 77
Doutor Vanderson Rocha, coordenador do Eurocord e Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Sírio-Libanês.

Quem precisar de transplante de medula óssea ou cordão umbilical no Brasil vai encontrar doador. Só não há onde ficar internado. “O problema maior é o número de leitos”, afirma o hematologista mineiro Vanderson Rocha, médico que fez o autotransplante no ator Reynaldo Gianecchini, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e vai coordenar o da menina Maria Vitória Reginato Cunha, de 5 anos. Ela receberá as células do cordão umbilical da irmã Maria Clara, primeira criança brasileira a passar por seleção genética em laboratório para não carregar a doença da irmã, talassemia, e ser compatível. “As chances são de 90% de cura.”
Este mineiro, formado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vive na dianteira das pesquisas. Desenvolveu técnica de transplante duplo de cordão, tem 20 artigos publicados, coordena há 15 anos a rede Eurocord, banco de sangue de cordão umbilical e registro europeu, na França. Agora, foi convidado para ser professor na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Vai ser chefe do setor de transplantes, continuar o trabalho no banco europeu e no Sírio-Libanês, onde ficará uma semana a cada dois meses e o restante em teleconferência. Encurtará a distância entre três países. “Assim é que é bom”, diz Vanderson Rocha, que saiu de Belo Horizonte em 1994 e nem pensa em voltar a trabalhar em Minas. Culpa da falta de condições. “São ruins e olha que sou mineiro bairrista.”
RVB - O senhor vai fazer o transplante da Maria Vitória, de 5 anos, que teve irmã gerada por seleção genética para curá-la de doença congênita. Há outras crianças na mesma situação. Esta é uma das soluções nestes casos?

VR - ​O transplante de medula em si é indicação para cura de algumas doenças genéticas ou hematológicas. No caso da Maria Vitória, que tem talassemia, doença da hemoglobina, a cura é através do transplante. É claro que existe tratamento, que são as transfusões para o resto da vida, tomar remédio para evitar a deposição de ferro, mas a cura mesmo é por meio de transplante. O interessante neste caso é que a doadora foi concebida sem a doença para ser compatível, porque muitas vezes a família fica receosa em ter outro filho achando que ele pode ser acometido pela doença. Isto tem grande chance. Essa solução de selecionar o embrião, sem a doença, para que seja doador é um grande avanço.
RVB - Quais são as chances de cura?
VR - Depende do tipo da doença, mas geralmente um transplante para este tipo, como no caso da Maria Vitória, é em torno de 90% de cura.
RVB - Quando será feito o transplante da Maria Vitória?
VR - Mais ou menos daqui a três meses. Vai depender dos exames para saber a época ideal.
RVB - A seleção genética para ser doador já ocorre com frequência no mundo?
VR - Acontecem alguns casos. Na França, por exemplo, como é serviço público, a fila para o casal fazer a fertilização, ser selecionado o embrião e implantá-lo demora em torno de dois anos. Muitos casais vão para a Bélgica porque lá podem pagar. Depende muito do país, da idade da mãe, porque isto não é sucesso em 100% dos casos. Só em torno de 20% a 30% você consegue selecionar o embrião, que tem número número de óvulos suficientes, que foi bem fertilizado, que consegue separar do que está doente, para implantar no útero.
RVB - O que há de novo em pesquisas com uso de células do cordão umbilical?
VR - Há várias linhas de estudos. Sou coordenador europeu de projeto de pesquisa com sangue de cordão, o Eurocord, há 15 anos. Fui para a França, fiz residência em transplante e me convidaram para coordenar este grupo desde 1995. Houve grandes avanços. Na realidade, o primeiro transplante com sangue do cordão umbilical foi feito numa criança que tinha anemia de Fanconi, em 1988. A irmãzinha dele nasceu. Naquela época não foi selecionado o embrião, mas deu a sorte de não ter a doença e ser compatível com o paciente. Até hoje ele está superbem, vivo e curado. Desde então, estes casos de famílias que têm doenças genéticas ou mesmo de leucemia que possuem doadores, a gente congela o sangue do cordão umbilical. A partir de 1994 houve essa ideia de começar a congelar o sangue do cordão para outras doenças e ser utilizado em doadores não aparentados, que não têm nada a ver com a família. Aí, viram que é possível transplantar o cordão, mesmo incompatível, que cure a doença, principalmente as leucemias. Começaram a se criar bancos de sangue de cordão umbilical. Atualmente há 150 bancos para uso não aparentado e em torno de 500 mil unidades de sangue de cordão no mundo todo, inclusive no Brasil. Especificamente no caso da Maria Vitória é o que a gente chama de banco dirigido, que é feito para a família. Você imagina, por exemplo, alguém que tem uma criança com leucemia, a mãe está grávida, a gente colhe o sangue do cordão e congela para caso seja compatível e precise fazer o transplante. Neste caso específico foi selecionado para ser doador do sangue de cordão para a Maria Vitória. É o primeiro no Brasil.
RVB - A técnica de utilizar dois doadores, como a do garoto João Antônio Picolo, de 2 anos, é comum?
VR - Este caso é especial. É uma criança que veio para ser transplantada com leucemia rara, chama LMMJ, leucemia mielomonocítica juvenil (câncer do sangue). Ele foi transplantado com cordão umbilical e não pegou. Não tinha mais opção e aí eu colhi as células da medula da mãe (Vivian Picolo) e transplantei. É uma técnica nova. Depois de ter infundido as células da mãe, que eram completamente incompatíveis, dei quimioterapia para matar os linfócitos ativos que iam atacar a criança. 
RVB - Pode acontecer com outros pacientes?
VR - Pode. A gente pode usar dois cordões diferentes para uma pessoa só, o chamado duplo cordão. Geralmente isto ocorre com adultos, porque calcula o número de células por quilo. Então, o sangue de um cordão só, às vezes, não tem número de células suficientes.
RVB - Com essa técnica aumentam as chances de achar doadores?
VR - Atualmente, para todo paciente que tem indicação de transplante de medula óssea, há um doador. A gente sempre encontra, seja de cordão umbilical, transplante não aparentado, de registro, afroindêntico (O termo correto é haploidêntico - correção Genoma Brasil). Não há mais problema.
RVB - Tem a ver com as características genéticas?
VR - Para você encontrar um doador compatível, depende de um sistema, o HLA (antígenos leucocitários humanos). Este sistema varia com a etnicidade da população. Então, por exemplo, atualmente tenho uma paciente que é mistura de judeu com índio. É claro que, quando coloca os dados dela no banco mundial, que possui 19 milhões de doadores sendo 500 mil unidades de sangue do cordão e 18,5 milhões voluntários, a gente não encontra ninguém. São pessoas que são voluntárias para doar células da medula óssea. Elas podem ser colhidas tanto em nível periférico quanto da medula. Mas no caso desta menina, mistura de índio com judeu, pode-se usar o cordão. Além dele, tem a mãe que pode doar. No final, acaba sempre tendo uma possibilidade de fazer o transplante.
RVB - O Brasil é interligado à rede mundial de bancos de cordão?
VR - É interligado. No país há atualmente em torno de 2 milhões de doadores, destes 19 milhões no mundo, e em torno de 15 mil unidades de sangue de cordão umbilical.
RVB - O Brasil tem hoje 12 bancos?
VR - Na realidade, o Brasil tem alguns bancos ativos. Doze são planejados. Atualmente, cinco são ativos, dos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo, de Campinas e o do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Mesmo estando em hospitais privados, eles são bancos públicos. É a filantropia junto com o Ministério da Saúde. Dos planejados, há o de Minas Gerais. 
RVB - Há a previsão de que será inaugurado um em Belo Horizonte neste ano. 
VR - Pois é, eles falam isto há muitos anos. Não sei em quanto tempo vai sair.
RVB - O que é preciso para melhorar? O país está muito aquém do restante?
VR - Não. O problema maior não é nem o número de bancos, de unidades, mas o de leitos para transplantar os pacientes. Tanto é que, atualmente, eu fiquei sabendo, por falta de verba, o recrutamento de doadores foi encerrado. O Brasil é o terceiro maior registro de doadores do mundo, depois dos Estados Unidos e Alemanha.  Está ótimo em termos de recrutamento.
RVB - A falta de doadores não seria mais problemática do que a de leitos?
VR - Seria, mas não é. Como atualmente todo paciente com indicação de transplante consegue doador, aumenta a procura por leitos. Há os complicados, principalmente o de sangue do cordão e o afroidêntico (haploidêntico - correção Genoma Brasil), que devem ser feitos somente em centros bem estruturados. Interna, faz quimioterapia em alta dose. Fica, no mínimo, em torno de cinco semanas internado em uma bolha, em unidade de transplante.
RVB - O senhor fez o autotransplante no ator Reynaldo Gianecchini, diagnosticado com câncer no sistema linfático. Como ele está?
VR - Ele está superbem, mas é claro que ainda precisa ter acompanhamento nos próximos anos. (No dia marcado, 24 de fevereiro, para fazer a foto do médico, ele chegou a sua casa em Belo Horizonte no carro do ator, 
que veio passar o final de semana 
na cidade).
RVB - Como é seu trabalho no Eucoord?
VR - Continuo direcionando os trabalhos de pesquisa. Eu tenho equipe lá e estou sempre em conferência. Agora vou para a Inglaterra, ser professor na Universidade de Oxford, ser chefe do setor de transplantes. Vou ficar entre Oxford, Paris e São Paulo. A cada dois meses, vou ficar uma semana no Sírio-Libanês e continuo orientando uma vez por semana por teleconferência. Com internet é mais fácil. É trabalho direto, mas assim que é bom.
RVB - Chegou a trabalhar em Minas?
VR - Fiz minha residência em Belo Horizonte, no Alberto Cavalcanti e no Hospital das Clínicas. Trabalhei no Hemominas e dois anos de clínica no HC. Depois fui, em 1994, para a Europa fazer especialidade em transplante de medula. Fiz mestrado, doutorado e fui ficando.
RVB - Está nos seus planos voltar para Belo Horizonte?
VR - Só para ver a família.
RVB - Como são as condições para exercer a profissão no estado?
VR - São muito ruins. Olha que sou mineiro bairrista. Em termos de medicina, eu acho que São Paulo, pelo menos no Hospital Sírio-Libanês, é impressionante. Eu posso fazer tudo o que faço fora do país.
RVB - Vamos voltar às pesquisas. O senhor disse que há várias linhas?
VR - Em termos de sangue de cordão umbilical tem sim. Há muitos grupos tentando expandir o cordão in vitro, no laboratório. Põe as células do cordão para expandir e depois injeta nos pacientes. Tem duplo cordão, transplante em paciente idoso. Antigamente, a gente fazia transplante de medula óssea só até os 50 anos. Hoje tenho paciente com 72 anos. Estão superbem as pesquisas. Está mudando muito o campo, expandindo. Eu coordenei o Grupo Europeu de Sangue e Medula Óssea, durante seis anos, só de transplante em leucemias agudas, quando fui eleito pelos centros transplantadores de lá.
RVB - O senhor é contra bancos privados de sangue do cordão umbilical para uso da própria criança?
VR - Sou. Isto não ajuda em nada, só gasta dinheiro da família. É vendida a ideia de garantia de saúde. Mas a possibilidade de que ocorra o uso das células em caso de doenças hematológicas, principalmente as leucemias ou os linfomas, que venham a ser diagnosticadas no futuro, é mínima. 

Fonte: Revista Viver Brasil
http://www.revistaviverbrasil.com.br/95/materias/02/entrevista/entrevista-vanderson-rocha/   
Acesso: 07/03/2014 - 16:26 PM


Assassino Contratado Pelo PT/Governo Federal Para me Matar



Hoje, 27 de fevereiro de 2014, fui seguido em três oportunidades, no caminho para a Coopmarc, cooperativa de materiais recicláveis de Camaçari, Bahia, onde sou co-responsável, ao lado do presidente, Sr. Jerônimo Bispo dos Santos, pelo desenvolvimento do projeto de móveis ecológicos. Quando saí, por volta das 16:30 da tarde, percebi que os sinais de meus dois números de telefone estavam completamente "zerados" em meu celular, o que nunca havia acontecido antes, mesmo nas imediações da cooperativa, um lugar ermo e distante de tudo, o que me faz crer numa manobra ilegal do PT/Governo Federal para cortar meu sinal, deixando-me sem a principal arma de campo, o telefone celular com que faço fotografias e vídeos de suspeitos e acesso a internet, em caso de emergência. Eu precisava ligar para uma cliente que esperava pela entrega de seu móvel naquela tarde para desmarcar a entrega, por conta de problemas com a logística. Tive um mal pressentimento. Ao sair para a rua, joguei a mochila com cerca de 10, 12 quilos de ferramentas nas costas e comecei a caminhar rápido e atento, como sempre. Cerca de 30 metros em direção a empresa Limpec (empresa de limpeza pública do município...) percebi um indivíduo sinistro saindo detrás de arbustos. Rapidamente tirei a alça da mochila de um dos ombros, para aumentar a minha mobilidade, caso tivesse que enfrentá-lo ou correr e o encarei. Minha ação, feita de forma rápida e segura, desconcertou por um momento o atacante. Ele me fitou nos olhos com raiva e diminuiu os passos. Eu aumentei os meus passos, seguindo em frente, buscando sempre estar em diagonal, para observá-lo com a visão periférica. Vi que um motociclista estava à espreita, numa rua transversal. Ele estava montado na moto desligada, mas com o capacete. Ele aumentou os passos e fingiu ligar para alguém, dizendo: "Acabei de largar o trabalho. Deu, deu para assentar uma "pá" (pá, gíria paulistana que significa muito) de bloco. As casa tão adiantada". Ele tentava, assim, se fazer passar por um dos funcionários de um empreendimento imobiliário que está sendo construído nas imediações da cooperativa. Adiantei os passos ainda mais. Há uns 20 metros da portaria da Limpec, um senhor que esperava o ônibus foi interpelado pelo sujeito. Ele perguntou: "O ônibus daqui vai pra rodoviária?" O senhor respondeu que sim. Ele esperou o ônibus fazer o retorno no fim de linha e entrou, sentando-se no meio do veículo. Respirei fundo e esperei o ônibus em frente a Limpec. Entrei, sempre atento, e procurei sentar-me no lado oposto a sua cadeira, no intuito de diminuir o espaço físico entre mim e ele, uma vez que eu estava disposto a enfrentá-lo, caso eu sentisse uma oportunidade para neutralizá-lo. Ele se mostrou imensamente desconfortável, levantou de sua cadeira e foi sentar-se no fundo do veículo. Fiquei sentado de lado, no corredor, para observá-lo através da visão periférica. Segundos depois, me levantei e fui sentar ao lado dele de novo. Ele ficou muito tenso, como se pode constatar através deste vídeo. Senti que a maldade expressa em seus olhos estava mesclada de insegurança para a ação. O ônibus entrou no Parque das Palmeiras por uns 5 minutos, quando saiu, ele redobrou a tensão. Assim que o ônibus chegou em frente ao Hospital Geral de Camaçari, o indivíduo desceu, repentinamente, o que causou curiosidade no senhor para quem ele havia perguntado sobre o trajeto do veículo. O senhor balançou a cabeça (ele estava sentado em minha frente): "Ele disse que ia descer na rodoviária." Eu perguntei ao senhor e ele repetiu afirmativamente, com um meneio de cabeça. Enquanto o indivíduo descia, vi claramente o cabo quadrado de uma pistola na linha de sua cintura, nas costas. Ele ia me assassinar enquanto eu caminhava, se não o tivesse percebido e agido com coragem. O motoqueiro o apanharia após os disparos.

sábado, 1 de março de 2014

A primeira Grande Vitória do MESS: Forçamos o Ex-Ministro Alexandre Padilha a Usar a Mídia Institucional Para se Contradizer


*Esta publicação do ex-ministro da saúde Alexandre Padilha, no dia 30 de outubro de 2012, no Blog da Saúde, página do Ministério da Saúde no Blogger, consiste a primeira vitória do MESS contra a instituição da Portaria N° 844, de 2 de maio de 2012, revogada pela Portaria N° 2.132, de 25 de setembro de 2013, graças a denúncia internacional empreendida pelo MESS contra a manutenção do Gueto Genético da Morte instituído no Brasil contra crianças negras, índias e mestiças portadoras de leucemia  por Alexandre Padilha, Luis Fernando Bouzas e demais membros da organização criminosa intitulada Máfia do Transplante de Medula Óssea. Esta publicação capciosa do ministro em resposta à Petição Denunciatória à Presidenta Dilma Rousseff em Favor das Crianças Negras Brasileiras Portadoras de Cânceres Hematológicos ocorreu um dia após à nossa publicação. Foi a primeira grande prova de que estávamos no caminho certo. Através desta nota, o ministro incorre no crime de falsidade ideológica, uma vez que tenta passar para o público leigo não restringiu o cadastro, "mas o tipo de material coletado e armazenado", fazendo entender que o que se coleta na hora do cadastro para doador é a medula óssea, quando, na verdade, o que se coleta é apenas uma pequena quantidade de sangue para o exame de HLA, o qual determinará o tipo genético do doador. E mesmo assim, nem mesmo esta pequena quantidade de sangue é armazenada. Costuma ser descartada como lixo, após o exame.

A razão de estarmos publicando-a reside em outra vertente de nossa luta: fugir do bloqueio criminoso imposto pelo PT/Governo Federal às publicações referenciais que permeiam nossa denúncia. É só observar a quantidade de acessos que nossos vídeos têm no Youtube e a desvinculação, nas pesquisas do Google, de meu nome, do nome de Herlene ou do MESS à matéria: Resíduos de Parto: O Ouro Vermelho da Máfia do Transplante de Medula Óssea. Desvincularam nossos nomes até do Genoma Brasil.     

 

 Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/voceeosus/31381-13-esclarecesus-ministerio-da-saude-nao-restringiu-o-numero-de-doadores-de-medula-ossea     Acesso: 01/03/2014 - 11:40 AM

#esclareceSUS | Ministério da Saúde não restringiu o número de doadores de medula óssea

Tem circulado nas redes sociais que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, restringiu o número de doadores de medula óssea. Isso não é verdade. Esclarecemos que a restrição refere-se a ao tipo de material coletado e armazenado, para que possamos melhorar, cada vez mais, a qualidade desse material, o processo de captação e ainda, reduzirmos gastos pagos pelos procedimentos.
Destacamos ainda que o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) é o 3º maior registro mundial de doadores voluntários de medula óssea. O grande desafio enfrentado hoje não é a quantidade de medulas ósseas, mas o número de pessoas que estão em busca de um doador compatível deste órgão no país. Hoje, são 1.050 pacientes.


             
Blog da Saúde
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