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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dilma Rousseff Indica o Estelionatário Arthur Chioro Para o Ministério da Saúde

Dr. Arthur Chioro, indicado pela presidente Dilma Rousseff para o Ministério da Saúde: envolvimento no credenciamento fraudulento do Hospital Português de Recife. 

"Dr. Daniel (Tabak), o senhor sabe muito bem que a situação de Recife é uma situação especial." - Frase do Dr. Arthur Chioro, futuro ministro da saúde do Brasil, quando indagado sobre o credenciamento fraudulento do Hospital Português de Recife, crime do qual fez parte, para realizar um transplante de medula óssea no neto de um "afilhado político" do ex-ministro da saúde, Umberto Costa.
O texto que segue foi extraído do Departamento de Taquigrafia da Câmara dos Deputados do Brasil, da Comissão Externa - Instituto Nacional do Câncer, instituída no ano de 2004 para apurar denúncias de tráfico de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea) no INCA, através de favorecimento de pacientes através de padrinhos políticos poderosos, como o ex-vice presidente do Brasil, José de Alencar e ex-ministro da saúde do Brasil e atual senador, Umberto Costa.

No final do ano de 2003, o ex-diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca e fundador da Máfia do Transplante de Medula Óssea, Dr. Daniel Tabak, se viu afrontado nos domínios de seu império criminoso construído no Inca por seus próprios esforços, ao longo de 17 anos de muita entrega pessoal: ceder a pressões políticas para favorecer pacientes através do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome. Dr. Tabak, médico onco-hematologista de renome internacional, não pode suportar a interferência em seus domínios de indivíduos cuja especialização nada tinha a ver com oncologia, postos nos cargos mais importantes do Instituto Nacional do Câncer e Ministério da Saúde por mera barganha política, como o sanitarista Jose Gomes Temporão, diretor-geral do Inca à época, o Dr. Diogo Mendes, coordenador do Sistema Nacional de Transplantes e Dr. Arthur Chioro, diretor do Departamento de Atenção Especializada em Saúde.
Como é sabido por todos

(vide: http://www.istoe.com.br/reportagens/17905_ROTA+DE+COLISAO+NA+SAUDE?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage), 

o Dr. Daniel Tabak utilizava seus poderes sobre o Redome para lucrar alguns milhares de dólares, indicando pacientes de suas três clínicas particulares para transplante de medula óssea, com doadores identificados através dos registros do órgão e negociando doadores cadastrados com clínicas e hospitais particulares, além do registro de doadores fantasmas cadastrados com o intuito de usurpar as verbas pagas pelo Ministério da Saúde para exames de histocompatibilidade. No dia 12 de setembro de 2003, o ministro Umberto Costa empossou o Dr. José Gomes Temporão como chefe do Inca, em substituição ao Dr. Jamil Haddad, posto no cargo em março daquele ano por indicação política, juntamente com a diretora-executiva, Dra. Zélia Abdulmacih, dois incompetentes na gestão do órgão, o que levou o Dr. Tabak a orquestrar nos bastidores, juntamente com o Dr. Luis Fernando Bouzas, seu vice-diretor, um perverso boicote, conhecido como Primeira Crise do Inca, o que ocasionou um desabastecimento de medicamentos e utensílios cirúrgicos nunca visto antes, atrasando centenas de cirurgias e ocasionando, consequentemente, dezenas de mortes de pacientes.

(Sobre a Primeira Crise do Inca: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2708200315.htm)

A jogada político-criminosa do Dr. Tabak era transferir seu pupilo, Luis Fernando Bouzas, para o seu cargo de diretor do CEMO (Centro de Transplante de Medula Óssea) e alçar-se ao topo da administração do Inca: a direção-geral. Para que isso fosse possível, o Dr. Tabak precisava do aval do ministro da saúde, Umberto Costa. O aval lhe foi negado por conta da quase aversão do Dr. Tabak à vida política nos bastidores do Partido dos Trabalhadores. Esta recusa seria catastrófica para todo o Governo Federal dias depois, com o credenciamento fraudulento do Hospital Português de Recife... 

Com o indicado do ministro para a direção-geral do Inca houve um choque de interesses: o Dr. Temporão, mas afeito ao jogo político, passou a conhecer as particularidades do esquemas sigilosos do Dr. Tabak, recebendo suborno no início, mas passou a ter mais interesse em usar seu poder à frente da instituição para favorecer seus aliados políticos poderosos, numa abjeta troca de favores, enquanto o Dr. Tabak, mas ligado à rotina hospitalar e complexidades administrativas de sua organização criminosa em expansão, lutava pelo controle total sobre as rentáveis decisões relacionadas ao transplante de medula óssea no Brasil.

No dia 20 de outubro de 2003, os Drs. Daniel Tabak, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca e Arthur Chioro, diretor do Departamento de Atenção Especializada em Saúde, do Ministério da Saúde, viajaram para a cidade de Recife, Pernambuco, com a missão de avaliar in loco as reais condições do Hospital Português de Recife para realizar transplante de medula óssea alogênico não aparentado. O pedido veio do ministro da saúde à época, o pernambucano Dr. Umberto Costa. O ministro Costa queria credenciar o Hospital Português para realizar transplante alogênico de medula óssea para um transplante em um paciente específico, o menino de iniciais N.K.S.F., cujo avô tinha laços de amizade com o Dr. Maurício Ostronoff, chefe do setor de hematologia e hemoterapia do hospital e com o próprio ministro.

Mandado como moleque de recados a Recife, juntamente com o Dr. Artur Chioro, para avaliar "positivamente" o Hospital Português, o Dr. Daniel Tabak usou seus conhecimentos técnicos (levemente alicerçados em seus interesses pessoais) para escrever um extenso relatório apontando os porquês para um não credenciamento do hospital e o enviou para a direção-geral do Inca. Obviamente que o seu não ao credenciamento tinha um gosto especial, pois frustrava os interesses do mesmo ministro que lhe havia negado o comando do Inca. O Dr. Arthur Chioro, um corrupto que, como o diretor-geral, José Gomes Temporão, era mais afeito ao jogo político, aceitou, numa passividade canina, as determinações do ministro Humberto Costa para opinar afirmativamente quanto ao credenciamento do hospital perante a Secretaria de Atenção à Saúde, responsável por este tipo de atividade. Neste abjeto jogo de interesses, tendo como pano de fundo as vidas de milhares de crianças, mulheres e homens portadores de leucemia e outros cânceres passíveis de transplante de medula óssea, o ministro da saúde conseguiu o credenciamento do Hospital Português de Recife, através da assinatura da Portaria N° 316, de 21 de outubro de 2003, assinada pelo titular da Secretaria de Atenção à Saúde, o estelionatário e genocida baiano, Dr. Jorge Solla, que considerou como fundamento para a instituição da mesma o relatório do Dr. Tabak, que só seria protocolado e entregue no Inca no dia 23 de outubro daquele ano, quando a Portaria já estava em vigor.
Obviamente, o Dr. Daniel Tabak surtou diante da afronta contra o seu poder sobre os programas de transplantes de medula óssea no Brasil e capacidade técnica de sua avaliação quanto ao credenciamento do hospital, atropelada pelos interesses criminosos do ministro Umberto Costa, do diretor-geral do Inca, José Gomes Temporão, do diretor do Sistema Nacional de Transplantes, Diogo Mendes e do Dr. Arthur Chioro, diretor do Departamento de Atenção Especializada em Saúde do Ministério da Saúde. O Dr. Tabak iniciou uma campanha denunciatória internacional, através do envio de e-mails para os principais jornais e comunidades científicas do mundo. Em represália, José Gomes Temporão, principal atingido pela denúncia, resolveu contar à imprensa detalhes macabros sobre o favorecimento de pacientes das clínicas privadas: Hematologia e Oncologia Daniel G. Tabak, Stencil Transplantes de Medula Óssea Ltda. e Centro de Tratamento de Oncologia, todas de propriedade do Dr. Tabak, na indicação de transplantes de medula óssea, o que feria a fila de espera para este tipo de procedimento, em violação à Lei de Transplantes de Órgãos brasileira, (Lei N° 9.434) em vigor desde 4 de fevereiro de 1997.  

Após o escândalo que sacudiu o Inca em 2003/2004, iniciado pela fúria do Dr. Tabak, que denunciou aos quatro ventos a interferência política na fila de transplantes de medula óssea, muita coisa positiva aconteceu na área onco-hematológica brasileira. Para abafar o caso, o ministro da saúde, Umberto Costa, liberou R$ 23 milhões de reais para sanar os problemas imediatos no Inca. Foi o maior aporte de recursos para a área de transplante de medula óssea no Brasil até aquele momento, o que permitiu grandes avanços, como o aumento de transplantes de medula óssea e o salto no número do cadastro de doadores voluntários no Redome. Acalmados os ânimos, o Dr. Daniel Tabak foi chamado numa reunião, a portas fechadas, com todos os citados acima, onde se decidiu pela manutenção de seu afastamento do Inca e o envio de e-mails contra-denunciatórios às principais instituições internacionais ligadas a transplantes de medula óssea no mundo, coisa que o Dr. Daniel prontificou-se a fazer. Em troca, caberia a ele a indicação de seu substituto. O Dr. Luis Fernando Bouzas, seu vice-diretor no Inca e braço direito na Máfia do Transplante de Medula Óssea, foi o escolhido.

Outra grande mudança impulsionada pelo escândalo de 2004 foi a instituição da Portaria N° 2.381, assinada pelo pivô da demanda, ministro Umberto Costa, no dia 29 de setembro de 2004, a qual instituiu no Brasil a rede de bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário para transplante de medula óssea, a Rede BrasilCord, cuja instalação e coordenação coube ao diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca: Dr. Luis Fernando Bouzas, com o auxílio do Dr. José Gomes Temporão, que caminhava para a chefia do Ministério da Saúde, o que aconteceu no ano seguinte. Com a instituição da rede BrasilCord, os Drs. Daniel Tabak, Luis Fernando Bouzas e Nelson Hamerchlak, superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein e principal operador da máfia no Estado de São Paulo, maximizaram a capacidade de armazenamento de sangue de cordão extraídos de forma legal e, sobretudo, ilegalmente, em centenas de maternidades das redes públicas e privadas do país (vide: http://genomabrasil.blogspot.com.br/2014/01/residuos-de-partos-o-ouro-vermelho-da_6.html).
Agora, diante de todos estes dados, a presidente Dilma Rousseff dá mais uma vez mostras incontestáveis do quão é feliz com seus critérios para a escolha de seus ministros de Estado. Segue abaixo a fala do Dr. Daniel Tabak, na Comissão Externa - Instituto Nacional do Câncer, da Câmara dos Deputados, sobre o nosso novo ministro da saúde: "(...) E por que minha indignação chegou ao nível máximo? Foram duas questões. A segunda reunião do ano, como mencionei, aconteceu no dia 4 de novembro. Naquele dia estávamos todos nós de novo reunidos lá no INCA: Dr. Diogo Mendes, Dr. Chioro, Dr. José Gomes Temporão, , Dr. Luiz Antonio Maltoni, Dra. Iracema Salatiel, pessoal do DATASUS, pessoal da informática. Obviamente já havia sido estabelecido que Pernambuco era um centro credenciado. Agora já estamos no dia 4 de novembro, o credenciamento chegou no dia 21 de outubro e, portanto, já sabíamos que os centros estavam credenciados. Obviamente, agora é um fato: são quatro centros credenciados. Na verdade, não eram quatro, mas cinco, porque o Einstein também estava. Mas na minha cabeça eram quatro. Na reunião, então, pergunto ao Dr. Chioro: Dr. Chioro, agora que nós temos quatro centros no Brasil, eu quero saber o seguinte: quantos pacientes agora eu posso encaminhar para Recife? Qual foi a resposta dele? No meio da turma — e há dez testemunhas pelo menos — disse-me: "Dr. Daniel, o senhor sabe muito bem que a situação de Recife é uma situação especial." A situação de Recife é uma situação especial?! Felizmente o Dr. Chioro virá aqui amanhã e vai poder explicar isso. Eu vou deixar essa questão para o Dr. Chioro responder amanhã." (...)
Fonte: Departamento de Taquigrafia da Câmara dos Deputados http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/esp/incant020304.pdf Acesso: 27/01/2014 - 20h41min.

Fontes sigilosas: contatos do MESS no Serpro, Datasus, Departamento de Taquigrafia e Inca.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Denúncia do MESS Força Deputado Beto Albuquerque a Propor PL 6844/2013

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*Para nós, é muito gratificante saber que todos os nossos esforços e riscos não foram em vão. Mesmo com a censura implacável da imprensa estatizada do Brasil, conseguimos mostrar para o mundo as sujeiras de nosso deplorável sistema de saúde. Relegados à condição de indesejáveis pelos jornalistas estatizados de uma nação, nos transformamos, nós mesmos, em um veículo fidedigno de comunicação. No dia 21 de agosto de 2013, publicamos na página do MESS, a matéria: O Câncer de Dilma Rousseff Pariu a Lei Pietro (http://genomabrasil.blogspot.com.br/2014/01/o-cancer-de-dilma-rousseff-pariu-lei.html), onde denunciamos a conduta criminosa do deputado federal Beto Albuquerque em relação ao estupro da Lei Pietro, que instituiu no Brasil a Semana de Mobilização Nacional Para Doação de Medula Óssea, pelo ministro Alexandre Padilha, com a Portaria N° 844. Três meses depois, nosso deputado lança um Projeto de Lei (PL) capcioso para se redimir. A Portaria N° 844 não existe mais, Beto. O MESS a derrubou, forçando o ministro Alexandre Padilha a instituir, no dia 25 de setembro de 2013, a Portaria N° 2.132.


Foto da matéria: Ministro Alexandre Padilha Garante a Beto Mídia Institucional Para Semana da Lei Pietro - 19/07/2013. Como se pode constatar, através desta matéria (link: http://www.psbnacamara.org.br/not_det.asp?det=3184), antes da publicação da matéria O Câncer de Dilma Rousseff Pariu a Lei Pietro, não há nada que comprove uma manifestação contrária do deputado Beto Albuquerque em relação à Portaria N° 844. Na verdade, antes de nossa matéria, o trabalho do deputado consistia em encenar a farsa do protetor da causa onco-hematológica brasileira, para esconder a existência da Portaria. A foto acima foi retirada da matéria original, a mando de Beto Albuquerque, após nossa denúncia.   
  

BETO APRESENTA PL QUE IMPEDE GOVERNO DE RESTRINGIR NÚMERO DE DOADORES CADASTRADOS


Beto é autor da Lei que instituiu a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea.
Com o objetivo de garantir o cadastro de doadores de medulaóssea, o líder da Bancada do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), apresentou, na última quinta-feira (28/11), o PL 6844/2013, acrescentando artigo à Lei nº 11.930. Publicada em de 22 de abril de 2009, a lei instituiu a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, estimulando o cadastro de doadores.
No entanto, der acordo com Beto, “apesar de todo o mérito humanitário da Lei, o Ministro da Saúde editou a portaria 844/2012, que limita significativamente o cadastro de doadoresvoluntários de medula óssea”, diz. A portaria estabelece um número máximo de cadastro de doadores voluntários de medula óssea, por ano, para cada Estado da Federação, sob a justificativa de que assim obtém-se uma “manutenção regulada” do cadastro.
O novo artigo inserido pelo PL 6844 dispõe que o Poder Público não poderá recusar atendimento às pessoas que quiserem realizar o cadastro como doador de medula óssea. O texto também determina que o doador voluntário de medula óssea receberá, no prazo de 60 dias, o seu número de identificação no cadastro do REDOME, bem como o resultado do exame de HLA referente à amostra coletada.
Beto expõe que, no Brasil, é grave o quadro da espera pela medula óssea. Apesar de o cadastro contar com 2,7 milhões de registro (2012), o número ideal seria de, pelo menos, 5 milhões. As chances de encontrar um doador compatível são de uma em cem mil no País.
“Qualquer iniciativa do Poder Público para restringir o cadastramento de voluntários fere o direito à saúde e à vida das pessoas, que contam com o cadastro como a única forma de achar doador compatível para pessoas com leucemia”, justifica.
Fonte: http://www.betoalbuquerque.com.br/tag/medula-ossea/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Conversa com Airam da Silva, Presidente da Fundação Icla da Silva, dos Estados Unidos


  • Troca de mensagens in box com Airam da Silva, Presidente da Fundação Icla da Silva. 
  • Conversa iniciada - 3 de março de 2013

  • Ivo Sotn
    Ivo Sotn

    Muito obrigado por sua sensibilização em relação a nossa causa.

  • Airam da Silva
    Airam da Silva

    Pode contar comigo. Li sua historia. Muito impressionante.
    Nasci na Bahia. Você esta na Bahia?

  • Ivo Sotn
    Ivo Sotn

    Sim, em Camaçari.

  • Ivo Sotn
    Ivo Sotn

    Airam, gostaria que você enriquecesse os nossos argumentos, com comentários em nossas postagens. Os oncologistas, funcionários dos hemocentros brasileiros e ativistas ligados à causa onco-hematologica estão calados, muitos por conveniência, muitos por medo de perderem o emprego. Conheço sua história. Conheço a história da Icla... Me ajude, caro amigo, a denunciar este covarde holocausto... Recentemente perdemos três crianças para a leucemia (sem contar as crianças muito pobres que morrem no silêncio absoluto da indigência). Vou postar no seu mural algo que expressa perfeitamente o meu espírito...

    • Airam da Silva
    • Airam da Silva

      Poderemos conversar por telefone essa semana?

    • Ivo Sotn
      Ivo Sotn

      É claro. Meus telefones: (71) 8274-6741 / 9960-8842

    • Airam da Silva
      Airam da Silva

      Que dia e hora seria melhor para voce?

    • Ivo Sotn
      Ivo Sotn

      Somos guerreiros, caro amigo. Temos uma grande batalha pela frente. Pode ligar o dia e a hora que você quiser. Inclusive agora.

    • 24 de março de 2013
    • Ivo Sotn
      Ivo Sotn

      Olá, caro amigo! Perdemos o contato. Gostaria de saber se você sabe algo sobre a sanção que os USA impuseram ao Brasil por conta de nossas denúncias. Segundo o coordenador nacional do Redome, os USA romperam com o Brasil, via NMDP, por conta da morosidade com que as buscas americanas eram respondidas pelo Redome. Sabemos que isto é mentira e que os países-membros do WMDA têm acesso, através de senhas, aos dados de todos os registros nacionais de doadores de medula óssea.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Conversa com a Cientista Lygia da Veiga Pereira



Lygia da Veiga Pereira Carramaschi (Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1967) é uma professora universitária e pesquisadora brasileira. Desde 1997, atua na Universidade de São Paulo.
É a responsável pelo estabelecimento de uma primeira linhagem brasileira de células tronco-embrionárias de multiplicação in vitro, disponibilizadas para outros grupos de pesquisa no país. Dessa forma, pesquisadores brasileiros ganharam certa independência em relação à importação dessas células, agilizando os estudos que a utilizam. Fonte: Wikipédia.

Conversa iniciada no Facebook - 22 de julho de 2013    20:46




  • Sei que a sra. me conhece. Gostaria muito de poder contar com um grande favor. Somente a sra. pode nos ajudar a desvendar este enigma. Perceba nas entrelinhas que este site de mapeamento genético é mais um argumento jurídico que eles criaram para fugir de nossas acusações de Genocídio. E a piada: com seis meses de antecedência, eles já sabem que os transplantes "poderão" chegar a 320!!!!!! Onde estão as contigências da genética que dificultam os transplantes?! São assassinos frios. Esqueça esta de "dificuldade por conta da miscigenação do povo brasileiro" A dificuldade existe, mas eles as amplia criminosamente. Estou longe de ser um geneticista, mas, a primeira vista, está claro que este site é um trabalho vagabundo e feito às pressas. Foi criado para levantar argumentos jurídicos em favor de Alexandre Padilha, Luiz fernando Bouzas e toda a corja envolvida na Portaria n° 844.



  • Inca lança rede de mapeamento genético de doadores de medula óssea | Agência Brasil agenciabrasil.ebc.com.br
  • Ivo Sotn
    Ivo Sotn
    Uma médica oncologista ligada ao INCA, com crises de consciência, nos procurou para jogar luz sobre um grande enigma: a destruição de cadastros no Redome. Estamos criando um dossiê para denunciar o maior esquema de corrupção que este país já viu na área da saúde. Precisamos de uma leitura precisa deste site criado por eles. Sei que não passam de mentiras, mas preciso que a senhora me ensine como provar estas mentiras científicas. Seu nome não precisa aparecer, prometo.
  • 23 de julho de 2013
  • Lygia Veiga Pereira
    Lygia Veiga Pereira
    Manda o endereço do site.
    Por email: lpereira@usp.br
  • 23 de julho de 2013
  • Ivo Sotn
    Ivo Sotn
    Precisamos de uma leitura assinalando cada engodo deste site e o porque para incorporarmos os dados em nosso dossiê, Lygia. Precisamos de uma leitura precisa, mas em linguagem compreensível aos leigos. Sabemos de suas ocupações, e, se não se tratasse de algo tão urgente, esteja certa de que não a mortificaríamos com nossos pedidos. Pedimos desculpas por isso.
  • 24 de julho de 2013
  • Lygia Veiga Pereira
    Lygia Veiga Pereira
    Oi Ivo. Li todo o conteudo do site imunogenetica.org, e confesso que nao identifiquei nada de errado. Tem ate um colega meu de departamento na USP que faz parte da equipe de pesquisadores de um dos projetos, e ele é uma pessoa muito séria. O que voces acham que está errado naquilo, me explique. Quero ajudar.
  • 25 de julho de 2013
  • Ivo Sotn
    Ivo Sotn
    Lygia, temos provas palpáveis de que há um esquema de corrução leviatânico no Ministério da Saúde/Inca. Uma das facetas deste esquema (apenas uma das facetas) envolve a destruição de cadastros de doadores de medula óssea. Na verdade, estes cadastros nem chegam a ser efetivados: o doador vai ao hemocentro, deixa seus dados e amostra para tipagem HLA e sai com a certeza de que está cadastrado no Redome. (Ao se cadastrar como doador de medula óssea, o candidato a doador recebe um cartãozinho contendo o endereço on line do Redome - e só. Nenhum número de protocolo é gerado no cadastro e repassado para o doador, como acontece quando nos registramos em qualquer sistema subordinado ao Governo Federal: emissão de RG, Carteira de Habilitação, etc. Notas frias do exame de HLA (cujo valor para os cofres da União é de R$ 375,00 por doador) são emitidas e apresentadas no Ministério da Saúde como notas quentes. O dinheiro é sacado e repartido entre donos de laboratórios e integrantes do esquema. Recentemente, houve uma onda de protestos on line de pessoas que tentaram ter acesso aos seus dados no Redome e tiveram a resposta: cadastro inexistente. Eu fui uma destas vítimas. Tive que me recadastrar. O caso é tão sério, que nossa informante nos apresentou dados de verbas desviadas que correspondem a aproximadamente 700 mil cadastros de faixada. Ou seja: Hoje, o Redome tem cerca de 700 mil doadores fantasmas. Luiz Fernando Bouzas é o gestor deste esquema. Parte das verbas destinadas estão sendo usadas para iniciar um outro esquema: Nossa informante nos provou (com dados do Diário Oficial do Estado do Rio de Javeiro) que ele recebeu autorização da Secretaria de Saúde do Estado do Rio para manipular céluas-tronco hematopoieticas na área privada, através de seu laboratório. O esquema é muito grande é abjeto. A nossa certeza de que há um embuste no site imunogenetica.org reside na certeza destes 700 mil doadores fantasmas. Como pode haver o registro genético preciso de mais de 3 milhões de doadores se 700 mil destes doadores inexistem??? Sei que você é uma mulher superatarefada, mais precisamos muito de ti. O nome do laboratório de Luiz Fernando Bouzas é Serviços Médicos Bouzas e Brandão Ltda.
    P.S.: Gostaríamos que você mantivesse sigilo a cerca de tais informações. Visualizada - 29 de julho de 2013.

Visualizada - 29 de julho de 2013.


Notificação do MESS à Corte Internacional de Justiça


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Carta ao Presidente da Fundação Icla da Silva, Sobre a Sua Neutralidade Ante a Portaria N° 844

*Carta publicada no dia 31 de agosto de 2013 nas páginas do MESS no Facebook e Blogger deletada no dia 11 de outubro (no blogger), por conta da suspensão das atividades do MESS. 


Foto: revista Época.

Caríssimo Airam,
há poucas horas atrás, enquanto em procurava no Google informações mais consistentes sobre sua honrosa biografia, me deparei com um artigo da revista Época, assinado pelo Dr. Luis Fernando Bouzas, este cúmplice, ao lado de nosso ministro Alexandre Padilha, na instituição da Portaria n°, 844 que me causou calafrios. Como é sabido por nos dois, desde o dia 3 de março deste ano de 2013 que conversamos, via Facebook, sobre a denúncia internacional que empreendemos contra a instituição de um covarde holocausto contra as crianças brasileiras portadoras de leucemia - as negras, indígenas e mestiças em particular. Naquela oportunidade, pedimos seu apoio, o sr. pediu meu telefone e prometeu ligar na próxima semana (estávamos num domingo). Como esperamos por sua ligação naquela semana! Como foi frustrante o seu silêncio. Eu imaginei que o sr. havia pesado as coisas na balança do egoismo e medo pessoal, não que eu te considerasse um egoísta, digo isto no sentido de que atender ao nosso clamor poderia ser perigoso: sabemos que o governo americano muitas vezes chega a beirar a insanidade em sua guerra de combate ao terror. Por conta da neurose nascida no dia 11 de setembro, muitos casos são investigados e mal-interpretados. Por conta de minha conturbada biografia, a qual encerra o episódio do Aeroporto de Salvador, do dia 24 de maio do ano de 2006, você poderia passar a ser alvo de investigações da CIA e FBI. Meses depois, aqui estou eu, te escrevendo uma carta aberta, tomado por um misto de sentimentos ambivalentes: indignação e resignação, a um só tempo.
Você sabia que eu fui um dos milhares de brasileiros que votaram pela internet em você como maior personalidade latino-americana dos Estados Unidos no ano de 2010? Você não pode calcular a importância que uma pessoa tem que ter para receber meu voto! Sou averso a política e eleições há muitos anos, mesmo assim, resolvi atender ao pedido do Roosevelt e de minha própria consciência para votar em ti. A pesar da forma gritante com que as evidências se antepõem ante meus olhos, não quero acreditar que fui traído pelo Roosevelt e minha própria consciência. Não quero acreditar que você tem se encerrado numa neutralidade absoluta em relação ao Holocausto instituído por Alexandre Padilha e Luis Fernando Bouzas por conta de um mero artigo, onde Bouzas, este genocida covarde e contumaz, ressalta a importância do trabalho da Fundação Icla da Silva em cadastrar doadores de grupos raciais pouco representados no banco dos Estados Unidos. Este mesmo genocida que assina este artigo tem as mãos lavadas de sangue de crianças pouco representadas no Redome, o banco brasileiro de doadores voluntários de medula óssea. Mesmo dispondo de todas as informações genéticas necessárias e imposições jurídicas para a implantação da rede Brasilcord no Brasil, a qual visa atender a demanda de nossa população por medulas ósseas compatíveis, nosso caro genocida, Luis Fernando Bouzas, fez o contrário, seguindo por uma via criminosa, pois a Portaria n° 2.381, de 29 de setembro de 2004, que deveria ser seguida para a escolha dos Estados onde deveriam ser implantados os Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário diz:
" Art. 1º Criar a Rede Nacional de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para Transplantes de Células-Tronco Hematopoiéticas - BrasilCord. Parágrafo único. Essa rede pública será formada pelos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário - BSCUP já existentes e em operação no Instituto Nacional de Câncer - INCa/Rio de Janeiro e no Hospital Israelita Albert Einstein - HIEA/São Paulo e pelos que vierem a ser implantados, com base nas
necessidades epidemiológicas, na diversidade étnica e genética da população brasileira e segundo critérios a serem estabelecidos pelo Ministério da Saúde."
Entretanto, como temos provado através de nossas investigações, o que tem gerido a implantação destes bancos no Brasil é a corrupção de Luis Fernando Bouzas e mais algumas dezenas (talvez centenas) de onco-hematologistas brasileiros e até representantes de nossas maiores faculdades de medicina, como o caso dos quatro bancos instalados no Estado de São Paulo sob o pretexto da densidade demográfica do Estado, mas, como sabemos, graças a corrupção de Luis Fernando Bouzas e demais sectários. O Estado de São Paulo tem um banco BSCUP no Hospital Israelita Albert Einstein, um no Sírio-libanês (favorecimento ao capital de entidades privadas com verbas públicas), um na Faculdade de Medicina-USP de Campinas e outro na Faculdade de Medicina-USP em Ribeirão Preto. Os quatro BSCUP instalados em São Paulo foram fruto da corrupção de Luis Fernando Bouzas, que, como gestor do programa, fechou os olhos, em troca de propina, para o principal mandamento da lei que o rege: "instalá-los com base nas necessidades epidemiológicas, na diversidade étnica e genética da população brasileira". Outros grandes contribuintes para a perpetração deste crime contra as crianças negras, indígenas e mestiças brasileiras foram os digníssimos doutores: Dimas Tadeu Covas, representante dos interesses da Faculdade de Medicina-USP, de Ribeirão Preto, no encontro ocorrido no mês de julho de 1999, promovido pela Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea; o digníssimo e falecido Dr. Júlio César Voltareli, representante neste encontro da Faculdade de Medicina-USP Campinas e Nelson Hamerchlak, representante do Hospital Israelita Albert Einstein - hospital este que, inclusive, cuidou dos "tramites" para a instalação dos BSCUP em Ribeirão Preto e Campinas. Ha!!!
O encontro de especialistas da área médica supracitado, em que foram "estudados" os critérios para a criação da Rede Brasilcord pode ser descrito, na verdade, como a reunião de um bando covarde e abjeto de genocidas que matam por dinheiro e interesses pessoais. Cada uma destas pessoas citadas na tabela abaixo, extraída de um trabalho acadêmico do próprio Luis Fernando Bouzas que encontramos vagando na internet (eu amo a internet por estas casualidades) constitui um criminoso (a) frio e calculista, pois sabiam que estes bancos de sangue de cordão deveriam, de acordo com a lei e a ética, serem instalados nos Estados do Brasil que têm em suas populações uma predominância de negros, índios e mestiços. Veja os representantes de cada Estado que tiveram nesta reunião criminosa, em julho de 1999, e examine a situação atual da rede Brasilcord: dos 12 bancos existentes, 4 estão no Estado de São Paulo, 1 no Rio de Janeiro, 1 no Rio Grande do Sul, 1 no Paraná, 1 em Santa Catarina e 1 em Brasília (dr, Hélio M. Sousa representou o Distrito Federal, através da Coordenadoria de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde). Aos Estados restantes da Federação, couberam os bancos do Pará, Pernambuco e Ceará. Uma manobra corrupta praticada por estes assassinos para manterem o monopólio sobre o armazenamento e transplante de células-tronco hematopoiéticas produzidas para o benefício da população, mas que, em verdade, beneficia um corrupto esquema de tráfico de tecidos humanos, em violação aos artigos 14, 15, 16, 17, 18 da Lei de n° 9.434 de 4 de fevereiro de 1997. (Vide o caso do Dr. Daniel Tabak, no ano de 2004: após 16 anos à frente do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca, ele saiu, acusado de beneficiar pacientes de suas clínicas particulares na indicação de transplantes. Luis Fernando Bouzas assumiu a vaga - e a estrutura corrupta que ele ajudou o Dr. Tabak a montar, como vice-coordenador do Cemo. Ele aprendeu direitinho a lição do mestre Tabak, como bem podes constatar, através destes fatos que vos ponho diante dos olhos, caro Airam.
Cientistas de renome a serviço da população brasileira! Que bom! Para a perfeição de nossa acusação, o fato destes nobres genocidas que estiveram presentes nestes encontros para o assassínio de nossas crianças leucêmicas não-brancas constituírem mulheres e homens versados nas leis da genética, derruba qualquer esboço de uma defesa jurídica. Estes criminosos se reuniram para atenderem seus interesses pessoais, estuprando, desta forma, a principal razão de ser da Portaria n° 2.381 e a própria infância brasileira.
O fato de eles serem conhecedores profundos das necessidades étnicas e genéticas da população brasileira os enquadra nos artigos 6° e 7° do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, os quais tipificam os crimes de Genocídio e Apartheid, fulminando, qualquer esboço de defesa jurídica, nos termos do artigo 30 do Estatuto supracitado:
"Para efeitos do presente artigo, concorre para o crime quem: a)relativamente a uma conduta, se propuser adotá-la; b)relativamente a um efeito do crime, se propuser causá-lo ou estiver ciente de que ele terá resultado numa ordem normal dos acontecimentos."
Eis a lista publicada pelo dr. Bouzas:
"BOUZAS LFS. Transplante de medula óssea em pediatria e transplante de cordão umbilical. Medicina, Ribeirão Preto, 33: 241-263, jul./set. 2000.
Diante das dificuldades já citadas no sentido de se obter CPH para transplantes alogênicos entre não aparentados no Brasil, tanto pela ausência de representatividade étnica adequada nos registros internacionais, quanto pelo tamanho ainda reduzido do “pool” de doadores do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME), que se encontra em fase de reestruturação, surgiram vários centros interessados na constituição de Bancos de SCUP. Numa primeira oportunidade, houve uma reunião durante o encontro da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) realizado em julho de 1999, seguido de várias outras reuniões de trabalho com a participação de representantes das principais unidades interessadas no assunto (listadas na Tabela XIII).
Tabela XIII - Participantes do grupo de estudos para criação do BrasilCord
Alfredo Mendrone JR. Hemocentro de São Paulo Hospital de Clínicas de São Paulo
Algemir L. Brunetto Instituto de Câncer Infantil Rio Grande do Sul
Dimas T. Covas Hemocentro de Ribeirão Preto Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto
Giorgio Roberto Baldanzi Seção de Hemoterapia Hospital das Clínicas da UFPR
Hélio M. Souza Coordenadoria de Sangue Hemoderivados Min. da Saúde
Jorge Neumann Laboratório de Imunologia de Transplantes Santa Casa de Porto Alegre
Luis Fernando S. Bouzas Centro de Transplante de Medula Óssea Instituto Nacional de Câncer – MS
Marcelo T. A. Veiga Seção de Hemoterapia Hospital das Clínicas da UFPR
Marco Antônio Zago Hemocentro de Ribeirão Preto Colégio Brasileiro de Hematologia
Nelson Hamerschlack Hospital Albert Einstein de São Paulo
Pedro Clóvis Junqueira Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
Ricardo Pasquini Unidade de Transplantes de Medula Óssea Hospital das Clínicas da UFPR
Sara T. A. Saad Hemocentro de Campinas Fac. Ciências Médicas da UNICAMP
Vanderson Rocha Projeto EuroCord Hospital Saint Louis, Paris, França"
Após estas mostras incontestáveis da perfeição de nosso trabalho e exequibilidade de nossa acusação perante qualquer tribunal, esperamos estar redondamente enganados quanto ao seu silêncio ante a Portaria n° 844, caro Airam. Não queremos acreditar que um artigo de 4 linhas do Dr. Bouzas, exaltando seus feitos e a importância do trabalho da Fundação Icla da Silva seja a razão de sua neutralidade. Após leres nossa carta, te tranca em teu escritório e pensa na Icla.
Certos de seu apoio, agradecemos,
Ivo Sotn - Movimento Evelyn Sousa da Silva.
Segue em anexo o link e o artigo escrito na revista Época pelo Dr. Luis Fernando Bouzas para o presidente da Fundação Icla da Silva, Airam da Silva.

O brasileiro que revolucionou a captação de medula óssea nos Estados Unidos.
O trabalho que Airam da Silva faz nos Estados Unidos para captar doadores de medula óssea é fundamental. Conheci Airam nos anos 90. A irmã dele, Icla, tinha leucemia e não encontrava doadores. A família se mudou de Alagoas para Nova York para tentar encontrar alguém compatível, mas Icla morreu. Em 1992, eles criaram a Icla da Silva Foundation, que capta novos doadores para o registro nos Estados Unidos. Apenas 30% das pessoas que precisam de um transplante de medula encontram um doador na família. Quem não encontra precisa buscar nos registros. O dos Estados Unidos é o maior do mundo, com quase 7 milhões de doadores. A Icla Foundation se tornou um dos principais captadores para o registro americano, trazendo a cada ano quase 40 mil novos doadores. O Airam se dedica a campanhas de captação de doadores para grupos étnicos pouco representados no banco de doadores dos Estados Unidos. Isso amplia o registro americano e aumenta a chance de um paciente, sobretudo imigrante, conseguir alguém compatível e ter uma esperança de vida.

Por Luis Fernando Bouzas
Coordenador do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea e diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional de Câncer (Inca)